corrente de fim de ano

Foi-se um ano que teve de tudo. Muito estudo, aprendizado, tropeços, oportunidades (as fracassadas, as perdidas e as furadas, inclusive). Diversidade. Meu ano foi também cheio de amor, então decidi retribuir devolvendo um pouco de  amor ao mundo. Doando alguns minutos do meu dia para cultivar sorrisos e fazer melhor o dia de alguém. Achei que seria uma boa forma de terminar o ano.

Eu gostaria de magicamente poder resolver os problemas, traumas, situações, dores... magicamente resolver a vida das pessoas, a minha, a de quem está ao meu redor. Não posso. Não podemos. Nos falta esse poder. Então fiz uma corrente de amor gratuita neste final de 2017, para adoçar um pouquinho a vida

Então amor é isso – é gastar um tempinho pra gerar sorrisos e fazer o dia de alguém melhor


Iniciada dois meses antes do meu aniversário, o primeiro elo dessa corrente foi uma pessoa muito especial, escorpiana linda e forte. São as coisinhas e talz que ilustram esse texto. O último deveria ter sido  entregue na véspera de natal, mas faltaram alguns (ou porque a pessoa não está na cidade ou porque não deu tempo). Coisa simples a ser resolvida agora em janeiro. Até o carnaval termino.

No final de 2016, vi amigos compartilhando corrente de ódio e escrevi ESTE TEXTO. Este ano criei minha corrente de amor. Quando tive a ideia ano passado, não dava mais tempo. Este ano ela veio como promessa caso eu passasse dos 3 primeiros meses sem fumar (já completei 6!). A gente parece ter esquecido, mas amor vai além de relacionamento amoroso e não se esgota nem se define nele.

Antigamente, encontravámos tempo para enviar cartinhas às pessoas especiais. Havia até mesmo quem brigasse ou discutisse por cartas. Quem construísse e dialogasse sobre teorias. Quem trocasse juras de amor. Cartas não eram coisas que enviávamos para qualquer um – despendia tempo e energia escrevê-las, ir até o correio, postar (e custava dinheiros!). Cartas eram importantes, não eram um aplicativo fácil, efêmero e convenientemente cômodo, distante. Precisava de esforço para enviar uma carta.

Dois mil e tanto e nem cartão de natal se envia mais. A modinha é ser blasè ou gastar energia para xingar muito. Tem que rir. As pessoas andam tão odiosas, xingando quem nem conhecem, distribuindo deseducação, frustração, grosserias... Ou isso ou gente ostentando. Que tal espalhar algo diferente? Somos sempre tão rápidos em julgar, apedrejar, criticar uns aos outros... Imagina que louco se elogiássemos mais!?! Que tal elogiar, incentivar, agradecer? Ou, se não tiver nada bom a dizer, que tal silenciar?



Minha corrente quis compartilhar amor e arte. Inspirar outras pessoas a compartilhar arte, que tantos artistas produzem e não vemos compartilhada. Arte que deveríamos compartilhar, pois feita por pessoas queridas. Esse amor que esquecemos de colocar no universo. Por enquanto, os amigos que moram fora do Brasil ficaram de fora (sintam-se amados, abraçados, celebrados... vocês sabem quem são... sinto uma falta absurda de cada um de vocês!).

Se inspirar uma única pessoa a compartilhar amor e arte, já terá cumprido seu papel.

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Em 2018, não busque uma religião, sim uma prática diária. Uma filosofia de vida que acredite que todos nós estamos conectados e que a minha felicidade é a sua felicidade e vice-versa, e que tristezas e alegrias são aprendizados na mesma medida. E que fazer o bem é o único caminho. Desejo um belo término e um iluminado recomeço! Somos o todo. Somos o outro. Somos luz. Amor e paz são as únicas coisas que fazem sentido. Um incrível renascimento para todos nós!